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Como economizar numa viagem para Europa

Renata Campos | 21.9.18 |


Viagens fazem parte dos sonhos de todo e qualquer mortal. Alguns fazem esse sonho acontecer, com maior ou menor frequência, mas fazem. Mas pra muita gente as viagens ficam só no imaginário mesmo. Muitas vezes simplesmente porque acham que é caro, complicado ou trabalhoso demais. Mas não precisa ser assim.

Viajar é muito mais simples e mais barato do que muita gente imagina. Lógico que a gente precisa de dinheiro, né? Mas não exatamente tanto dinheiro como a maioria das pessoas imagina, já falei disso nesse post Como viajar muito sem ser rico.

Da mesma forma que é necessário economizar no dia a dia pra conseguir bancar uma viagem, também é preciso economizar durante a viagem. Tem gente que se esquece disso, acha que só porque está viajando pode "vida de rei". "Afinal de contas, eu trabalho o ano todo e mereço"! Merecer todos nós merecemos. Mas será que você consegue bancar isso sem se endividar todo? 

Tem gente que esbanja tanto dinheiro durante as viagens que só consegue se recuperar financeiramente pra fazer outra viagem anos depois. Eu prefiro dar uma segurada pra conseguir viajar mais de uma vez ao ano. Mas pra isso preciso economizar bastante. E é exatamente sobre isso que vou falar nesse post: Como viajar de forma econômica.

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Pra começo de conversa, é bom frisar que cada pessoa tem um estilo de vida e de viagem diferente. O que é economia pra mim, pode ser luxo pra você. Ou ainda o contrário, o que eu faço pra economizar, pode ser algo que você não esteja nem um pouco disposto a encarar.

Pra alguns, economizar é trocar um hotel 4 ou 5 estrelas por um de 2 ou 3, comer em restaurantes mais simples e abrir mão das cias aéreas mais confortáveis e viajar de low cost. Pra outros isso continua sendo luxo!

Há quem não se importe de dormir em qualquer lugar (qualquer lugar mesmo), pode ser num saco de dormir no chão, ou numa barraca (seja um camping com um mínimo de estrutura ou em algum lugar improvisado), numa rede ou ficar num hostel desses bem fuleiros dividindo quarto com "mil" pessoas em um quarto onde mal mal cabem as camas. Comer macarrão instantâneo e fast food todos os dias e só viajar pedindo carona ou de ônibus à noite pra economizar uma diária.

Conheço gente dos 2 tipos, mas eu não me enquadro em nenhum deles! rs. Digamos que eu fique ali no meio termo. Nesse post, obviamente, vou falar de como EU economizo. Sei que tem coisa que muita gente não faria, assim como tem coisas que outros vão achar que é luxo e que poderia economizar ainda mais! Paciência! Cada qual com o seu cada qual! rs

Como eu acabei de voltar de uma viagem de 100 dias pela Europa, o foco maior desse post é justamente viagens pela Europa. Até porque, não há como negar que esse é um destino caro. Ainda mais em tempos de euros nas alturas! 😓 Mas, claro, dá pra aproveitar as dicas e adaptá-las pra qualquer outro destino!

Bom, e se você não tiver lá muito experiência com viagens, a Alyssa Prado tem um post no blog dela com Dicas para sua 1ª viagem internacional, com sugestões de destinos e tudo mais. E eu ainda vou fazer um outro post sobre como planejar uma viagem econômica. Mas esse aqui será apenas de como economizar durante a viagem. Os principais itens são:


HOSPEDAGEM


Hospedagem é aquele tipo de gasto que não tem muito como você fugir. Bom, a não ser que você fique na casa de amigos ou opte pelo Couchsurfing (uma rede social de troca de hospedagem). De toda forma, existem várias maneiras de você economizar, mas pra mim, a melhor de todas é o hostel, principalmente se você estiver viajando sozinho, como foi o meu caso nessa última viagem.

Tem muita gente torce o nariz pra hostel. Mas muitos falam mal sem ao menos conhecer e outros porque ficaram em lugares ruins. Lógico que tem muito muquifo por aí. Mas, olha, tem hostel por aí que dá de 10 em muito hotel, viu? Tem de tudo! Por isso, é muito importante pesquisar bem, ler as avaliações e ver as fotos pra não ter surpresas.

Eu fico em hostel numa boa e, inclusive, gosto muito do clima e da interação que eles promovem. Quando eu estou viajando sozinha, o hostel é sempre a pedida da vez. Sem chances de eu pagar um quarto de hotel sozinha, ainda mais se for em euro! 

Esse é apenas um dos vários hostels gracinha que eu já fiquei na vida: Sparks Hostel, em Roterdã, na Holanda.

Mas, quando estou acompanhada, eu já opto por ficar em quarto privado de hostel (mas às vezes fico em compartilhado também) ou mesmo em pousada, guest house, hotel ou em apartamento. Eu sempre opto pelo melhor custo x benefício. Não importa muito se é hotel ou hostel. Até porque eu não viajo pra ficar enfurnada em um quarto, então sendo limpo e tendo um mínimo de conforto tá ótimo!

Mas tem um outro item que também acho essencial: a localização. Quanto melhor localizado, melhor. Não adianta nada você querer economizar ficando em lugar mais afastado se vai acabar gastando tempo e dinheiro pra chegar nos atrativos turísticos. Lógico que se a diferença de preço foi muito grande, tipo o dobro do valor, ai também não justifica, né? Fique afastado mesmo e escolha, pelo menos, um local que tenha opções de transporte público.

Seja lá qual for a sua opção de hospedagem, reserve com antecedência. Principalmente se viajar na alta temporada. Fora de temporada você não vai correr o risco de ficar sem lugar pra ficar, mas corre o risco de pagar mais caro se deixar pra reservar na hora ou muito próximo da data. 

Eu comecei minha viagem de 100 dias pela Europa no final de abril. Fiz a reserva dos primeiros destinos da viagem com apenas um mês de antecedência e achei pouquíssimas opções com preço bom. Eu usei o filtro de preço do Booking pra ele me mostrar apenas lugares com diárias abaixo de 50 euros (que é o menor que existe) e em algumas cidades apareciam apenas 3 ou 4 lugares disponíveis. Se eu tivesse deixado pra reservar ainda mais em cima da hora, muito provavelmente esses lugares já estariam esgotados e eu teria que ficar em algum outro lugar mais caro.

Foi-se o tempo que deixar pra procurar hospedagem in loco era vantajoso. Hoje em dia, a gente tem tantas opções pela internet que não justifica você perder tempo rodando a cidade, com mochila nas costas, ou puxando uma mala de rodinhas pelas ruas, procurando um lugar pra ficar. Lógico que às vezes, dependendo da sua lábia e, principalmente do lugar, você pode até conseguir um desconto na hora. Mas, em geral, a tarifa de balcão é quase sempre mais cara! Não acho que valha a pena arriscar. 

Caso esteja fazendo uma viagem mais livre e meio que sem roteiro pré-definido, ainda assim, dá pra dar uma pesquisada antes pra, pelo menos saber as opções e já ir com alguns lugares pré-selecionados. Dessa você você consegue conferir as fotos e os comentários de quem já tinha ficado lá, além da localização. Uso o booking pra isso e adoro. Acho o site super completo e com ótimas ofertas.

TRANSPORTE


Pra mim, a melhor maneira de se conhecer uma cidade e, de quebra economizar uma grana com transporte, é caminhando. Só assim você consegue sentir mesmo a energia da cidade. Essa coisa de ficar pegando vários ônibus ou metrôs (metrô é pior ainda porque você não vê nada da cidade) pra ir pulando de um ponto turístico pro outro tá por fora. 1º porque você não conhece a cidade, só mesmo os atrativos turísticos e 2º porque você acaba gastando mais do que realmente precisaria com isso. 

Eu gosto de andar, mas nessa viagem eu bati todos os meus recordes rs. Até porque eu estava sozinha e não tinha ninguém pra pedir arrego! rs A minha média era de uns 15 a 20 km por dia (lembrem-se que estamos falando de uma viagem de 100 dias, não é de 15 dias não hehe)! Mas alguns lugares, como Londres, eu andava 22 a 24 km todos os dias! Já outros, eu andava "só" uns 10km. Pra fazer essa medição isso, usei o app que já veio de fábrica no meu celular, o Samsung Health

Claro que nem sempre dá pra fazer tudo a pé, muitas vezes precisamos de usar um transporte. E se tem uma coisa que funciona muito bem na Europa é o transporte público. É possível fazer absolutamente tudo de ônibus, metrô, tram (bonde) ou trem, principalmente nas grandes cidades. O serviço é confiável e geralmente não tem muito atraso.

Existem vários aplicativos legais que ajudam nessa questão de transporte, inclusive alguns que funcionam offline, como o Maps Me, mas eu gosto mesmo é do bom e velho Google Maps. Ele é bem completo e muito eficiente pra te ensinar como chegar em determinado local e qual meio de transporte usar pra isso, qual horário sair, etc. Ou seja, você consegue ir pra absolutamente todo lugar sozinho, sem precisar gastar com táxi ou transfer, só se quiser mesmo...

Outra boa forma de economizar com transporte é, ao invés de pagar separadamente por cada viagem, comprar aqueles passes ou tíquetes que valem pra vários dias. Cada cidade tem um sistema diferente. Mas geralmente existem passes diários, ou de 2, 3, 5, 7 dias com uso ilimitado (ou não) de todos os tipos de transporte. Alguns são mais restritivos e, em outros, ao comprar um cartão você terá apenas desconto em cima do bilhete avulso. Portanto, é importante entender como funciona cada um deles e avaliar se vale mesmo a pena pra você ou não. Porque cada caso é um caso!

Também acho sempre válido baixar o app de transporte da cidade em questão ou, pelo menos, o mapa com as linhas de metrô e/ou ônibus. Ajuda bastante a se virar e a encontrar os lugares.

como viajar de forma econômica
Em Helsinque, capital da Finlândia, vale muito a pena comprar o passe diário que dá direito a usar todos os meios de transporte da cidade, inclusive os barcos. 

Com tanta oferta de transporte público, eu não vejo muito sentido usar táxi. Nem mesmo pra ir ou pra sair do aeroporto. Sempre vai haver um ônibus ou um metrô ou trem ou todas as opções. Muito mais prático e infinitamente mais barato. 

Mas caso você realmente precise usar táxi, será mais barato pegar um Uber (que em alguns países não aceita pagamento em dinheiro, apenas cartão) ou qualquer outro app de transporte do gênero, tipo o MyTaxi que é bem comum em alguns países. 

Eu só andei de táxi uma única vez nessa minha viagem, pra ir para o aeroporto de Moscou. Até daria pra eu ir de metrô ou até ônibus, maaass optei pelo táxi porque eu acordei de ressaca atrasada por causa das festas da abertura da Copa do Mundo! Por sorte, a Rússia é um país barato e a corrida de táxi nem foi cara!

Bom, já para se deslocar entre as cidades ou países, as cias aéreas de baixo custo, as famosas low costs, quebram um super galho e fazem a alegria dos viajantes. Mas antes de comprar uma passagem, se atente a todas as possíveis "pegadinhas", como o preço da bagagem, distância do aeroporto, chek in online e muito mais. 

Importante frisar que cada cia aérea tem suas próprias regras, que podem ser muito diferentes entre si. Portanto, atenção redobrada nisso. Sugirao que vejam o post da Paula Augot, do blog No Mundo Paula, com um ótimo compilado das cias aéreas low cost na Europa.

Muita gente que vai à Europa "cisma" em viajar de trem. Eu brinco que é uma cisma porque mesmo que essa não seja a melhor opção, a pessoa quer poque quer viajar de trem! Ok, então vá! rs Mas nem sempre essa será a forma mais barata e nem a mais confortável de se viajar, como muita gente pensa. De toda forma, não deixa de ser uma excelente opção pra muitos casos.

Mas a forma mais barata de se viajar na Europa é de ônibus. Alguns são tão baratos que é até difícil acreditar! rs. Já peguei ônibus super confortáveis, com tv individual, internet potente e máquina de café e afins grátis e outros onde minhas pernas não cabiam de tão apertado que era. Enfim, tem de tudo!

Em muitos destinos, alugar um carro é uma economia boa de dinheiro. Logicamente não estou falando de viagens pras capitais dos países apenas. Mas sim aquelas que envolvem o interior dos países. Você terá muito mais flexibilidade e conhecerá lugares que não conseguiria de transporte público. E ainda tem o BlaBlaCar um site onde você pode pegar e  também dar "caronas", entre aspas porque ele é pago, então não é um carona real, mas é uma forma barata de se viajar de um lugar pro outro.

Vou fazer um outro post falando especificamente sobre transporte na Europa, mas já adianto que GoEuro é ótimo site para pesquisar passagens em geral na Europa. Ele mostra opções de voos, trem e ônibus entre um lugar e o outro. É excelente, mas tem lá suas falhas. Por isso, pra complementar, eu uso também o Rome2Rio que faz exatamente a mesma coisa e é válido pra qualquer lugar do mundo! Sempre pesquiso o mesmo trajeto nos 2 sites. E apenas para passagens aéreas, eu acho o Google Flights imbatível! 

ALIMENTAÇÃO


Comida na Europa não é um item dos mais baratos. Pelo menos não em restaurantes. Mas, graças a Deus, existem outras ótimas opções. E eu nem tô falando de viver de fast food e macarrão instantâneo não! Dá sim pra comer bem sem gastar tanto!

Eu sei que pra muita gente a experiência gastronômica é uma das coisas mais importantes da viagem. Definitivamente, não é o meu caso. Eu não viajo pra comer! Comida, pra mim, é só pra matar fome. Lógico que gosto de provar comidas locais e tal, mas não dá pra fazer isso sempre. 

Pensa comigo, se eu tivesse almoçado OU jantado um prato de 10 euros (que é um valor beeem razoável) todos os dias durante a minha viagem de 100 dias, eu teria gasto mil euros (quase 5 mil reais)! Isso que eu estou falando de apenas de uma refeição por dia. Se fosse almoçar e jantar, iriam 10 mil reais. Isso num restaurante simples, né? Pagando "só" 10 euros no prato!

E eu não tô nem considerando bebida, nem sobremesa, nem café da manhã, nem lanches ocasionais, um sorvetinho aqui, um docinho ali, uma cerveja acolá. É assim que o dinheiro desaparece! Se eu não tivesse sido tão econômica, certamente eu teria "comido" um carro popular ao final de 100 dias de viagem sem nem perceber! 


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Logicamente em uma viagem mais curta, de uns 15 a 30 dias, até rola de fazer certas gracinhas. Mas em uma viagem mais longa, tudo tem que ser friamente calculado. Bora encarnar o Tio Patinhas aí, minha gente! Qualquer centavo de euro conta. Ainda mais agora que 1 euro tá valando praticamente 5 reais!  💸😓

O fato é, de fome ninguém morre. Existem várias formas de economizar com comida. Os fast foods são uma mão na roda. Mas não dá pra passar muito tempo só comendo "porcaria", né? Por isso, o principal aliado de um viajante econômico é o supermercado. Você pode tanto comprar lanchinhos ou coisas pra fazer sanduíches e levar na bolsa pra tapear a fome durante o dia e fazer uma refeição melhor à noite. 

Muitos supermercados tem um sistema de self service de saladas, que eu adoro! Alguns tem até um buffet quente também. Inclusive, em alguns dá até pra comer ali na hora mesmo, tem supermercado que tem até microondas pra você esquentar a comida (se for o caso) e mesas pra sentar. Mas se o tempo estiver bom, faça como os locais e procure uma praça ou um parque para comer. É uma delícia comer ao ar livre, observando o vai e vem das cidades.

Caso você esteja hospedado num hostel (ou em um apartamento) também dá pra comprar comida e usar a cozinha comunitária pra cozinhar. Caso você tem tenha muita preguiça ou não saiba se virar na cozinha, ainda pode comprar comida pronta nos mercados. E eu não tô nem falando de comida congelada (que também existe, claro) mas de comida resfriada que tem validade de 1 ou 2 dias apenas e costumam ser bem gostosinhas. 

Em geral, eu fazia como os próprios europeus. Comia só um lanche ou uma comida pronta de dia e cozinhava geralmente à noite. Às vezes rolava até de fazer uma marmita pro dia seguinte! rs E não pense que isso era chato ou cansativo. Eu realmente curtia usar a cozinha dos hostels, conversar com o pessoal ou apenas ouvir música enquanto eu cozinhava. Rolava até um compartilhamento de comidas e receitas, muitas vezes. E eu tinha o costume de comprar alguma cerveja local no supermercado e beber enquanto preparava a comida ou na hora de comer mesmo.

como viajar de forma econômica
Pote de salada comprada no supermercado e uma cerveja dinamarquesa (também comprada no supermercado), um jantar econômico no hostel da caríssima cidade de Copenhague.


ATRAÇÕES TURÍSTICAS


A gente viaja pra que? Pra conhecer os atrativos turísticos dos lugares, não é mesmo? Mas tome cuidado pois, em geral, esse é um dos maiores gastos de uma viagem. Será meeeesmo que você precisa visitar tudo? Será que você vai gostar de visitar aquele museu ou só quer ir porque todo fala que é imperdível?

Como diriam nossas mães: "você não é todo mundo" 😜 Portanto, ninguém tem que visitar lugar nenhum só por que "todo mundo" foi. Eu sempre procuro ler a respeito do lugar pra saber se ele realmente vale meu tempo e meu dinheiro e avalio o custo x benefício!

Por exemplo, eu não fui na London Eye, em Londres, porque não achei que valia a pena. Era caro e eu tinha outras coisas que julguei mais interessantes pra fazer. Também não subi na Torre Eiffel, em Paris. O ingresso nem é tão absurdo quanto da London Eye, mas não tive muito interesse mesmo.

E não pensem que por isso minha experiência foi pior do que da grande maioria que bateu cartão lá. Definitivamente, não! Podem ter certeza que conheci lugares tão ou mais interessantes. Mas que fique claro, essa é a minha opinião! Não tô falando pra ninguém deixar de fazer absolutamente nada! Apenas pra avaliar se realmente tem interesse real em visitar aquele ponto turístico famosão ou se só está sendo levado pelo senso comum.

como viajar de forma econômica
Me contentei em apenas admirar a Torre Eiffel de "longe" e de todos os ângulos possíveis e imagináveis!
Deixo pra subir nela numa próxima... ou não! rs

Portanto, pesquise sobre a atração, sobre a história dela, o valor de entrada, como chegar e avalie se vale a pena. Depois disso, anote todos os lugares que você quer ver, numa escala de prioridade e veja o que se encaixa ou não no seu roteiro, no seu tempo e no seu bolso! Porque muitas vezes você visita um lugar que nem faz tanto seu estilo, gasta uma grana com isso e acaba se arrependendo depois. Pode até não chegar a se arrepender, mas talvez você teria sido mais feliz visitando algum outro lugar ou apenas economizando esse dinheiro.

Mas para noooossa alegria, a maioria das cidades europeias tem muitas atrações turísticas gratuitas. Dá pra focar nelas e pagar pra visitar só mesmo aquelas que você tem muita vontade. É o que eu sempre faço. Só pago pra visitar algum lugar que eu ache que realmente valha a pena! Não viajo nessa vibe de que eu tenho que ir em "tudo". Tem tantas coisas legais pra se fazer em uma cidade além de ficar só pulando de um atrativo turístico pro outro. E muitos outros lugares um pouco ou muito menos turísticos que oferecem experiências muito mais genuínas.

Aproveita e dá uma olhada no post  10 atrações gratuitas e imperdíveis em Roma.

Dito isso, bora focar na visita daqueles atrativos que você considera imperdíveis. Se programe direitinho pra visitá-los e não perder tempo e nem dinheiro à toa. Veja se é possível adquirir o ingresso online pra evitar as filas, que podem ser quilométricas. Já escapei de muuuita fila assim.

Quando eu cheguei no Vaticano, fiquei assutada com o tamanho gigantesco da fila. E mais assustada ainda ao pensar po rque cargas d'água aquele povo todo não tinha comprado ingresso antecipado, seria desinformação, preguiça, esquecimento ou o que? Conheço pessoas que ficaram 2 horas na fila! Peeensa!? E eu, que comprei ingresso pela internet, entrei em menos de 1 minutos. Quando eu cheguei, nem fila tinha, talvez só umas 3 pessoas na minha frente!

Ainda em relação à compra de ingressos, algumas vezes vale a pena você adquirir aqueles passes que dão direito a visitar várias atrações. Você poupa tempo não tendo que enfrentar filas pra comprar os ingressos e às vezes ainda rola aquele esquema de fila preferencial. Alguns também oferecem transporte grátis, outros apenas aqueles ônibus de turismo no estilo Hop On Hop Off .

Bons exemplos são o Paris Museum Pass, Brussels Card, Vienna City CardStockholm Pass e o Dublin Pass, só para citar alguns. Mas é preciso avaliar direitinho, antes de fazer a compra, pra ver se realmente vale a pena. Veja quais atrativos você pretende visitar e quais o passe em questão contempla, faças as contas e seja feliz! 

como viajar de forma econômica
Stockholm Pass é uma opção pra quem quer conhecer os principais atrativos de Estocolmo

Outra coisa essencial é descobrir os horários de funcionamento das atrações que você quer visitar. Fique atento pois é bem comum os horários serem diferentes em cada dia da semana ou, pelo menos, aos finais de semana. Os horários também podem variar de acordo com a época do ano. Em geral, no verão ficam abertos até mais tarde.

Outra coisa que eu acho muito legal, e que nem sempre as pessoas se atentam pra isso, são os horários especiais de abertura dos atrativos turísticos. Como é o casos dos 2 maiores museus do mundo: o Louvre, em Paris, e Hermitage, em São Petersburgo que ficam abertos até bem mais tarde em alguns dias específicos da semana. Qual a vantagem disso? Como não é todo mundo que sabe, a quantidade de pessoas que visita o lugar é muuuuuuuuito menor. Até escrevi esse post falando sobre isso: Como visitar o museu do Louvre sem filas e sem multidões

E não se esqueça que, a grande maioria dos lugares fecha suas portas em algum dia da semana. Apesar de segunda-feira ser o dia mais comum, isso não é regra. Tem muito lugar que prefere fechar nas terças ou quartas ou domingo. Pesquise antes pra não dar de cara com a porta!

Fique de olho também porque em muitos atrativos existe um dia específico no qual a entrada é grátis. Se coincidir com o dia que você estiver lá, pode ser uma boa economiza. Mas, lembre-se, que esse dia será sempre bem mais lotado que os demais. Então avalie se realmente vale a economia. No post Viajar barato pela Europa, a Lívia, do blog Malas pra que te quero, dá informações detalhadas de alguns desses lugares.

SEGURO VIAGEM


Em hipótese alguma viaje sem seguro saúde!! Tô falando sério!
Pra começar é um dos documentos obrigatórios pra uma viagem à Europa. Por mais que, na imensa maioria das vezes, ninguém te peça nada na imigração, ainda assim é obrigatório! Existem outros tantos lugares que não existem seguro viagem, mesmo assim eu indico fortemente que você contrate um.

"Nossa, mas isso é lá dica de economia? Seguro viagem é tão caro!" Quem fala isso certamente não sabe o preço de uma consulta com médico no exterior, de um exame, de uma diária num hospital ou de uma cirurgia. Não pense que você não vai precisar, NUNCA se sabe.

"Ahhh mas eu já passei mal ou me machuquei e não precisei de atendimento médico, segurei as pontas" Eu não falando de um machucado qualquer ou de uma dor que se resolve com medicamento, não é só isso! Eu tô falando de um acidente de carro, de um atropelamento, de uma fratura, de uma cirurgia de emergência.

"Ahh mas eu conheço muita gente que viaja sem seguro (ou eu mesmo sempre viajo assim) e nunca aconteceu nada"! Eu também conheço! E pior, eu também já viajei assim, contando com a sorte! Justo eu que sempre me machuco em todas as viagens... pensa numa pessoa desastrada? 😂.

Maaaas mudei totalmente esse pensamento ao ver um amigo 2 dias internado por causa de uma infecção intestinal sinistra na Tailândia e uma amiga que quebrou feio o tornozelo num tombo besta de bicicleta em Cuba e teve que fazer cirurgia. Ou saber do pai de uma amiga que teve um infarto nos Estados Unidos e da mãe de outra amiga que teve uma crise cálculo renal na Bélgica e precisou fazer uma cirurgia pra retirar a pedra. São coisas que a gente não controla e que não sabe quando pode acontecer.

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Já pensou ter uma crise de apendicite durante uma viagem? Eu pensei nisso, quando aconteceu comigo. Eu não estava viajando, mas poderia muito bem estar. Passei meu aniversário internada! O apêndice não escolhe hora e nem lugar pra inflamar e, caso você não saiba, não existe outra solução a não ser a cirurgia. Se você não operar rápido, você morre em 1 ou 2 dias! O pai de uma conhecida, passou mal no Pantanal e quis voltar pra casa pra operar. Não deu tempo! Ele morreu na estrada! 😢

Então, pra que arriscar não é mesmo? E convenhamos que nem é tãooo caro assim! Eu tenho parceria com a Real Seguros que é um buscador de seguros e costuma oferecer os melhores preços do mercado. Eles trabalham com as melhores seguradoras e, ao fazer uma cotação, você consegue comparar os preços e as coberturas de cada plano. Bem simples e fácil.

Mas qualquer dúvida, ou se você ainda não estiver totalmente convencido da importância de um seguro, tenho um post explicando direitinho como funciona. Dá uma olhada: As vantagens de contratar um seguro viagem.

E não falei tudo isso só pra vender seguro não, viu? rs Você pode fechar o seguro onde quiser, só não viaje sem! Lógico se você quiser fechar aqui pelo blog, eu vou ganhar uma comissão e te agradecerei muito. Mas o que importa mesmo é você viajar protegido! Tô só te dando uma dica de viagem e, claro de economia também, porque a Real Seguros costuma ser bem mais barata que as demais. Confere aí:




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2 comentários :

  1. Amei!!! Ré vc é profissional nisso!! Parabéns amiga!!! Amo ler seus posts!!! Bj

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    Respostas
    1. Ahhh que ótimo, Karis! Adorei! Obrigada mesmo!! bjos

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